Serviço feito em três madrugadas incluiu troca de vigas e reforço de 256 chapas metálicas
Com 3,3 km de extensão, a ciclovia bidirecional da Av. Eng. Luís Carlos Berrini, inaugurada no final de 2015 sobre o canteiro central de uma das vias mais movimentadas da Zona Sul, foi projetada em placas de concreto para passar sobre um córrego. Em alguns pontos isolados chapas metálicas foram colocadas, mas começaram a apresentar desgaste e afundar com o passar do tempo, exigindo do poder público uma rápida solução.
Para o Carnaval, no dia 14/2, a Prefeitura isolou com tapumes 18 trechos que necessitavam de reparos. A medida teve como objetivo assegurar a segurança dos foliões e dos ciclistas que passam pela Berrini. Em média, esta ciclovia é utilizada por 1.550 ciclistas diariamente. A partir do isolamento das áreas, a CET orientou os usuários da via, por meio de placas e banners, a desmontarem das bicicletas e seguirem pelo canteiro lateral enquanto durasse a interdição.
Oportunamente, aproveitando que parte da avenida estaria isolada para as passagens dos blocos de Carnaval de Rua pelo Circuito Berrini, a Companhia, por meio da Superintendência de Engenharia de Sinalização e Infraestrutura (SSI), realizou a manutenção das chapas de aço de todos os 18 trechos afetados. As obras tinham previsão de entrega para o início de março (primeira quinzena), mas já na manhã do dia 22/2 (sábado de Carnaval) foram concluídas, e a ciclovia pôde ser liberada com segurança.
“Recebemos a demanda no dia 17/2, no dia seguinte já demos início aos trabalhos, com análise técnica e execução dos serviços a partir daquela noite. Três dias depois, tudo estava finalizado. Vale ressaltar que o esforço da equipe de Sinalização foi ininterrupto, em todos os turnos, 24 horas diárias. Graças ao empenho desses trabalhadores foi possível otimizar o ritmo das obras, que avançou madrugadas adentro”, disse o superintendente Eder Carlos de Souza (SSI).
Durante três madrugadas seguidas, a equipe de Sinalização trabalhou substituindo vigas e providenciando o reforço das chapas de aço. Todo o serviço incluiu a troca de seis vigas metálicas com 5,5 metros de comprimento cada uma bem como o reforço estrutural de 256 chapas. O que antes estava oxidado foi completamente substituído, sendo executado conforme cronograma apresentado ao secretário Edson Caram (SMT) e presidente Jair de Souza Dias (CET).
Há quase cinco anos, a Ciclovia da Berrini é parte da malha cicloviária da cidade de São Paulo. Ela se conecta ao eixo composto também pelas ciclovias das avenidas Brigadeiro Faria Lima, Pedroso de Moraes e Fonseca Rodrigues, em Pinheiros (Zona Oeste).
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