Grupo de Operações Estratégicas completa um ano de atividades

Agentes motociclistas atuam em ocorrências complexas no dia a dia.
“Chegou a SWAT!”, brinca o agente de trânsito Edson Maximiano da Silva ao se referir, num misto de orgulho e bom-humor, ao Grupo de Operações Estratégicas (GOE) formado por 19 agentes motociclistas – Max é um deles – criado na Gerência de Planejamento e Controle Operacional (GPO/SET) há pouco mais de um ano, em 12/06/17.
Brincadeiras à parte e guardadas devidas proporções, com a SWAT original, o GOE possui na sua essência a semelhança de ser um grupo coeso, treinado e bem disciplinado que, na percepção de seus integrantes, “tem contribuído bastante para reforçar positivamente o nome da Companhia perante os munícipes”.
Como lembra Ricardo Tibério, coordenador dessa divisão: “Ter um destacamento de agentes motociclistas para atuar em ocorrências mais complexas era um sonho antigo da Operação.”
Desde que virou real, o time tem atuado como apoio às GETs nos principais programas da Prefeitura além de marcar presença nos eventos estratégicos do Município a exemplo do Carnaval de Rua, da Parada LGBT, Virada Cultural, Marcha para Jesus bem como da pedalada promovida pela CET quando do encerramento do Maio Amarelo, em 31/05.
Jogos de futebol, manifestações e carreatas na região da Av. Paulista, Centro e Praça Charles Müller são acompanhados igualmente por esses agentes, que ficam de prontidão das 6:00 às 20:40 nos dias úteis. No fim de semana, a jornada é em regime de escala.
Inspirada no GOE, cada GET possui sua equipe estratégica, chamada de COE – Célula de Operações Estratégicas, formada por quatro agentes motociclistas/turno, para atenderem ocorrências emergenciais, diariamente.
Sem tempo ruim – “Para nós, não existe missão difícil. Estamos comprometidos com a CET e seus desafios”, garante Antônio Francisco Rodrigues ao falar em nome do grupo.
Esses desafios nem sempre são flores: há ocorrências espinhosas nesse cotidiano. Duas delas aconteceram em 12/09/17, num intervalo de menos de duas horas como não deixa esquecer a memória de Emerson Quirino: “O primeiro acionamento se deu às 6:40, quando fui chamado a atender um acidente entre ônibus e duas motos, com uma vítima fatal e outras quatro feridas, no cruzamento das avenidas Teotônio Vilela com Atlântica. Às 8:20, saí de lá direto pra outra ponta da cidade, na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, onde um caminhão colidiu com dois carros e tombou sobre uma jovem. Muito triste, cenas fortes. Mas, de moto, compareci bem rápido aos locais.”
Ao lado do agente Ricardo Voltarelli, outro membro do GOE, Tibério conclui: “A cidade é dinâmica, e a equipe vai mudando com ela. No primeiro ano, trabalhamos acompanhando mais manifestações. Atualmente intensificamos os pontos operacionais interativos. A postura assertiva em campo, o zelo com a imagem, a limpeza dos uniformes e das motocicletas fazem parte da nossa rotina.”
Foto: Marcos Lucena