Dentre os pontos positivos, destaque para a dedicação de mais de 300 empregados, responsáveis pela liberação ágil de bloqueios e organização de bolsões de ônibus, táxis e fretados

De 12 a 14 de novembro, o Autódromo de Interlagos recebeu o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, para o qual a CET, por meio da GET 4 - SU, acionou um esquema operacional complexo que garantiu a acessibilidade do público ao autódromo e, ao mesmo tempo, preservou a mobilidade dos moradores locais.

Com a participação da São Paulo Transporte (SPTrans) e do Departamento de Transportes Públicos (DTP), a Operação Especial de Trânsito e Transporte para o GP requereu, da CET, o trabalho ininterrupto de 330 empregados distribuídos em 12 turnos distintos.

Nas madrugadas de sábado (13) e domingo (14), a CET montou um acesso diferenciado ao autódromo, que foi liberado a partir da 1:30 da manhã, para que equipes, pilotos e todos os envolvidos na estrutura do evento pudessem chegar de forma ágil e segura. Apesar de ocorrer longe dos olhos do público, este acesso foi fundamental para os organizadores da corrida.

No sábado, a liberação de todos os bloqueios ocorreu a apenas uma hora após o término da prova que definiu o grid de largada.

“No domingo, o último bloqueio (Teotônio Vilela entre Av. do Jangadeiro e Av. Interlagos) foi liberado às 18h sem nenhum prejuízo à região, pois a circulação dos veículos na Av. Interlagos no sentido centro já estava livre desde às 16h40”, conta a supervisora do DET SU-4, Miriam Marmo Scaglione.

Outro ponto positivo foi a manutenção da circulação na Av. Interlagos no sentido bairro durante o final de semana, sem prejuízo aos usuários das linhas regulares de transporte coletivo.

“Não houve nenhum acidente de trânsito envolvendo a chegada ou a saída do público, o que por si só já é um grande fato”, celebra Scaglione, que ressalta ainda: “Um ponto fundamental para alcançarmos o sucesso foi o apoio de todas as gerências operacionais da CET que não mediram esforços e enviaram agentes para somar aos recursos da GET 4 - SU.”

Além dos bloqueios, a CET executou, dentre outras atividades, a organização dos bolsões para estacionamento de ônibus do transporte coletivo municipal, táxis e fretados. Os bolsões de transporte fretado, utilizados pelos veículos previamente cadastrados no site da Companhia, foram ocupados por 98 ônibus, 11 micro-ônibus e 12 vans.

Para quem optou pelo transporte público, houve a integração trem-ônibus com um visível aumento dos usuários. Montados conforme o previsto, os bolsões de táxis tiveram a sua utilização acompanhada por funcionários do DTP.

O olhar dos agentes – Com larga experiência em Operações Interlagos, a agente de trânsito, Magda Ferreira Rodrigues, está há 13 anos na Companhia trabalhando em plantões desse tipo de evento: “Gosto muito de fazer eventos pela CET, é uma das atividades que mais me satisfaz. Antigamente, os torcedores vinham mais de carro próprio ao autódromo. Hoje, a maioria opta por vir de ônibus, trem e transporte por aplicativos. Há um visível aumento do público sem no entanto impactar negativamente o trânsito do bairro.”

Ela lembra que os moradores estão familiarizados com os bloqueios e desvios.

Nos bastidores da Operação Interlagos 2021, o agente de trânsito, Robinson Gonçalves Ferreira, cuidou da distribuição e recolha de todo o material operacional utilizado na montagem de canalizações diversas ao longo dos três dias de Grande Prêmio. Um serviço essencial para a deflagração das ações de trânsito adotadas no lado de fora do autódromo.

“Formamos uma equipe de dez colegas e atuamos principalmente nas madrugadas, disponibilizando cavaletes, cones, barreiras plásticas, etc. Os materiais começam a ser distribuídos pelo entorno do autódromo cinco dias antes da corrida. Quando ela termina, recolhemos tudo.”

Neste ano, foram usados 530 cavaletes, 430 cones, 45 super cones, 45 barreiras plásticas e 13 mil m de fita zebrada.

Fotos: DMC/GMC