O coronavírus (CoV) faz parte de uma grande família viral, conhecido desde meados dos anos 1960, que causa infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem.

Em 31 de dezembro de 2019, o escritório nacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China, foi informado sobre a ocorrência de casos de pneumonia de etiologia desconhecida na cidade de Wuhan, Província de Hubei.

Os sinais e sintomas clínicos apresentados foram principalmente febre, com alguns pacientes com dificuldade em respirar e radiografias de tórax apresentando infiltrados pulmonares. Alguns pacientes eram comerciantes ou fornecedores em um mercado de frutos do mar na cidade, onde também são comercializadas outras espécies de animais domésticas e silvestres. Em 09 de janeiro, houve a divulgação de a detecção de um novo coronavírus (2019-nCoV) em um paciente hospitalizado com pneumonia em Wuhan.

Os coronavírus podem causar desde resfriado comum até doenças mais graves em humanos, sendo que alguns deles podem circular entre os animais, incluindo camelos, gatos e morcegos, tais como Middle East Respiratory Syndrome (MERS-CoV) and Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS-CoV). O 2019-nCoV é uma cepa que ainda não havia sido identificada em humanos.

O Ministério da Saúde recomenda manter as medidas de prevenção de doenças de transmissão respiratória incluindo o novo coronavírus, com vistas a reduzir o risco geral de contrair e de transmissão do vírus.

• evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
• realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
• utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
• higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
• não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
• manter os ambientes bem ventilados;
• evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
• evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
• não compartilhar objetos de uso pessoal;
• limpar regularmente as superfícies .

Apresentando os sintomas, procure o serviço de saúde mais próximo!

Fontes:
Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” – CVE
Organização Mundial de Saúde

Superintendência de Recursos Humanos
Gerência de Recursos Humanos
Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho